When does history begin? Black struggles and uprisings during slavery in Brazil
Main Article Content
Abstract
The purpose of this article will be to discuss the meanings of the
“historical subject”, that ideological political body that carries and makes
explicit the fundamental contradictions of the dominant system. In Brazilian
historiography, enslaved people never occupied this place, since they did
not meet the objective and subjective conditions to claim this position. My
hypothesis for denying the presence of enslaved people in making history is
in the hegemonic philosophy of history, which interprets the transformations
of the social world through the slowness of dialectics. From this perspective,
a third term, embodied in the abject bodies of enslaved people, would be
nothing more than historical ghosts. Although there is a long historiography
that points to the struggles and resistance micro (in the domestic sphere)
and macro (revolts and quilombo organizations) throughout the period of
slavery, the perspective of Marxist-oriented historiography continues to
deny this role.
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
References
Agamben, G. (2002). Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua I.
Editora UFMG.
ANAIS (1871). Anais Do Congresso Nacional. Legislatura de 1871.
Typographia Nacional.
Bento, B. (2022). Qual a família da psicanálise? Entre a abjeção e a psicose
cultural. Psicanálise em Revista, 13(1), 43-74.
Bento, B. (2021). O belo, o feio e o abjeto nos corpos femininos. Sociedade
e Estado, 3 (01), 157-172.
Bento, M. A. S. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e
poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de
doutorado. Instituto de Psicologia, USP.
Brito, L. C. (2021). Mulheres negras e escravidão: reflexões sobre agência,
violências sexuais e narrativas de passividade. En MACHADO,
M. H.; BRITO, L. da C.; VIANA, I. da S.; GOMES, F. dos S.
(orgs.): Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil
e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.
Carneiro, E. (1966). O Quilombo dos Palmares. 3º ed. Editora Civilização
Brasileira.
Conrad, R. E. (1985). Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.
Editora Brasiliense.
Cunha, M.C. (2012). Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta
à África. Companhia das Letras.
Freitas, D. (1975). Insurreição escravas. Movimento.
Freyre, G. (2006). Casa Grande & Senzala. Global.
Foucault, M. (2009). História da sexualidade I: A vontade de saber. Graal.
Foucault, M. (2000). Microfísica do poder. Graal.
Gennari, E. (2011). Em busca da liberdade: traços das lutas escravas no
Brasil. Expressão Popular.
Gomes, F.S. (2006). Histórias de Quilombolas – mocambos e comunidades
de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Companhia das Letras.
Goulart, J.A. (1972). Da fuga ao suicídio: aspectos de rebeldia dos escravos
no Brasil. Conquista.
Goulart, J.A. (1971). Da Palmatória ao patíbulo: castigos de escravos no
Brasil. Conquista.
Hartman, S. (2021). Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da
escravidão. Bazar do Tempo.
Honneth, A. (2003). Luta pelo Reconhecimento - para uma gramática
moral dos conflitos sociais. Editora 34.
Honneth, A. (2018). Reificação: um estudo do reconhecimento. EDUNESP.
IBGE. Brasil tem 1,3 milhão de quilombolas em 1.696 municípios.
(2023, 07, 28). genciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-
agencia-de-noticias/noticias/37464-brasil-tem-1-3-milhao-dequilombolas-
em-1-696-municipios.
Lima, A.S. (2022). Seremos forçados a lutar contra nossos camaradas
brancos: o PCB, a questão negra e a internacional comunista (1923-
. Germinal: marxismo e educação em debate, 14(2), 345-361.
Machado, M.H.; Brito, L. da C.; Viana, I. da S.; Gomes, F. dos S. (Orgs.)
(2021). Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil
e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.
Malheiros, P. (1976). A escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico,
social. Vozes.
Moura, C. (1959). Rebeliões da Senzala. Edições Zumbi Ltda.
Moura, C. (1987). Quilombos: Resistência ao escravismo. Editora Ática.
Moura, C. (1986). Os quilombos e a rebelião negra. Editora Brasiliense.
Moura, C. (1994). Dialética radical do Brasil negro. Editora Anita Ltda.
Nogueira, F. (2019). Malês (1835): Negra Utopia. Fundação Lauro
Campos e Marielle Franco.
Pierson, D. (1971). Brancos e Pretos na Bahia. 2ª ed. Companhia Editora
Nacional.
Planalto (2023, 07, 20). Lei 2040 de 28 de setembro de 1871. https://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm.
Prado Júnior, C. (2007). História econômica do Brasil. Editora Brasiliense.
Prado Júnior, C. (2008). Evolução política do Brasil: colônia e império.
Editora Brasiliense.
Ramos, A. (1939). O Espírito Associativo do Negro Brasileiro. Revista do
Arquivo de São Paulo, XLVII, 4, 103-126.
Reis, J. J. y Gomes, F. S. (2021). Revoltas escravas no Brasil. Companhia
das Letras.
Robinson, C.J. (2023). Marxismo Negro: A Criação da Tradição Radical
Negra. Perspectiva.
Rodrigues, R.N. (2010). Os africanos no Brasil. Centro Edelstein de
Pesquisas Sociais.
Ruy, J.C. (1994). Apresentação. En Moura, C.: Particularidades do racismo
brasileiro. Revista Princípios, 32, pp. 62-64.
Said, E. (2020). Cultura e Imperialismo. Companhia das Letras.
Santos, R. (2017). O negro objetificado na obra de Caio Prado Júnior e
Florestan Fernandes: uma análise das narrativas sócio-históricas
na construção do pensamento social brasileiro. Revista África e
Africanidades, Ano IX.
Sampaio, M.C.S.C. y Mota, L.G.R. (2021). Luiz Gama e a Lei do Ventre
Livre: Contribuições iniciais para novos campos de pesquisa.
En Machado, M.H.P.T.; Brito, L.C.; Viana, I.S.; Gomes, F.S.
(Orgs.): Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação
(Brasil e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). Editora da
Universidade Estadual Paulista
Silva, L.H.O. (2021). Estratégias de mulheres escravizadas para obter
alforrias e a pedagogia da liberdade. En MACHADO, M.H.;
BRITO, L. da C.; VIANA, I. da S.; GOMES, F. dos S. (orgs.):
Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil e
Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.