When does history begin? Black struggles and uprisings during slavery in Brazil

Main Article Content

Berenice Bento

Abstract

The purpose of this article will be to discuss the meanings of the
“historical subject”, that ideological political body that carries and makes
explicit the fundamental contradictions of the dominant system. In Brazilian
historiography, enslaved people never occupied this place, since they did
not meet the objective and subjective conditions to claim this position. My
hypothesis for denying the presence of enslaved people in making history is
in the hegemonic philosophy of history, which interprets the transformations
of the social world through the slowness of dialectics. From this perspective,
a third term, embodied in the abject bodies of enslaved people, would be
nothing more than historical ghosts. Although there is a long historiography
that points to the struggles and resistance micro (in the domestic sphere)
and macro (revolts and quilombo organizations) throughout the period of
slavery, the perspective of Marxist-oriented historiography continues to
deny this role.

Article Details

How to Cite
Bento, B. (2024). When does history begin? Black struggles and uprisings during slavery in Brazil. Prólogos, 15, 108–145. Retrieved from https://plarci.org/index.php/prologos/article/view/1525
Section
Artículos
Author Biography

Berenice Bento, Universidad de Brasilia- CNPq, Brasil

Magister en sociología por la Universidad de Brasilia. Doctora en sociología por
la Universidad de Brasilia y la Universidad de Barcelona. Post Doctorado por la UnB.
Profesora de la UnB e investigadora del Consejo Nacional de Investigaciones (CNPq).

References

Agamben, G. (2002). Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua I.

Editora UFMG.

ANAIS (1871). Anais Do Congresso Nacional. Legislatura de 1871.

Typographia Nacional.

Bento, B. (2022). Qual a família da psicanálise? Entre a abjeção e a psicose

cultural. Psicanálise em Revista, 13(1), 43-74.

Bento, B. (2021). O belo, o feio e o abjeto nos corpos femininos. Sociedade

e Estado, 3 (01), 157-172.

Bento, M. A. S. (2002). Pactos narcísicos no racismo: branquitude e

poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de

doutorado. Instituto de Psicologia, USP.

Brito, L. C. (2021). Mulheres negras e escravidão: reflexões sobre agência,

violências sexuais e narrativas de passividade. En MACHADO,

M. H.; BRITO, L. da C.; VIANA, I. da S.; GOMES, F. dos S.

(orgs.): Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil

e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.

Carneiro, E. (1966). O Quilombo dos Palmares. 3º ed. Editora Civilização

Brasileira.

Conrad, R. E. (1985). Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

Editora Brasiliense.

Cunha, M.C. (2012). Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta

à África. Companhia das Letras.

Freitas, D. (1975). Insurreição escravas. Movimento.

Freyre, G. (2006). Casa Grande & Senzala. Global.

Foucault, M. (2009). História da sexualidade I: A vontade de saber. Graal.

Foucault, M. (2000). Microfísica do poder. Graal.

Gennari, E. (2011). Em busca da liberdade: traços das lutas escravas no

Brasil. Expressão Popular.

Gomes, F.S. (2006). Histórias de Quilombolas – mocambos e comunidades

de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Companhia das Letras.

Goulart, J.A. (1972). Da fuga ao suicídio: aspectos de rebeldia dos escravos

no Brasil. Conquista.

Goulart, J.A. (1971). Da Palmatória ao patíbulo: castigos de escravos no

Brasil. Conquista.

Hartman, S. (2021). Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da

escravidão. Bazar do Tempo.

Honneth, A. (2003). Luta pelo Reconhecimento - para uma gramática

moral dos conflitos sociais. Editora 34.

Honneth, A. (2018). Reificação: um estudo do reconhecimento. EDUNESP.

IBGE. Brasil tem 1,3 milhão de quilombolas em 1.696 municípios.

(2023, 07, 28). genciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-

agencia-de-noticias/noticias/37464-brasil-tem-1-3-milhao-dequilombolas-

em-1-696-municipios.

Lima, A.S. (2022). Seremos forçados a lutar contra nossos camaradas

brancos: o PCB, a questão negra e a internacional comunista (1923-

. Germinal: marxismo e educação em debate, 14(2), 345-361.

Machado, M.H.; Brito, L. da C.; Viana, I. da S.; Gomes, F. dos S. (Orgs.)

(2021). Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil

e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.

Malheiros, P. (1976). A escravidão no Brasil: ensaio histórico, jurídico,

social. Vozes.

Moura, C. (1959). Rebeliões da Senzala. Edições Zumbi Ltda.

Moura, C. (1987). Quilombos: Resistência ao escravismo. Editora Ática.

Moura, C. (1986). Os quilombos e a rebelião negra. Editora Brasiliense.

Moura, C. (1994). Dialética radical do Brasil negro. Editora Anita Ltda.

Nogueira, F. (2019). Malês (1835): Negra Utopia. Fundação Lauro

Campos e Marielle Franco.

Pierson, D. (1971). Brancos e Pretos na Bahia. 2ª ed. Companhia Editora

Nacional.

Planalto (2023, 07, 20). Lei 2040 de 28 de setembro de 1871. https://www.

planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm.

Prado Júnior, C. (2007). História econômica do Brasil. Editora Brasiliense.

Prado Júnior, C. (2008). Evolução política do Brasil: colônia e império.

Editora Brasiliense.

Ramos, A. (1939). O Espírito Associativo do Negro Brasileiro. Revista do

Arquivo de São Paulo, XLVII, 4, 103-126.

Reis, J. J. y Gomes, F. S. (2021). Revoltas escravas no Brasil. Companhia

das Letras.

Robinson, C.J. (2023). Marxismo Negro: A Criação da Tradição Radical

Negra. Perspectiva.

Rodrigues, R.N. (2010). Os africanos no Brasil. Centro Edelstein de

Pesquisas Sociais.

Ruy, J.C. (1994). Apresentação. En Moura, C.: Particularidades do racismo

brasileiro. Revista Princípios, 32, pp. 62-64.

Said, E. (2020). Cultura e Imperialismo. Companhia das Letras.

Santos, R. (2017). O negro objetificado na obra de Caio Prado Júnior e

Florestan Fernandes: uma análise das narrativas sócio-históricas

na construção do pensamento social brasileiro. Revista África e

Africanidades, Ano IX.

Sampaio, M.C.S.C. y Mota, L.G.R. (2021). Luiz Gama e a Lei do Ventre

Livre: Contribuições iniciais para novos campos de pesquisa.

En Machado, M.H.P.T.; Brito, L.C.; Viana, I.S.; Gomes, F.S.

(Orgs.): Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação

(Brasil e Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). Editora da

Universidade Estadual Paulista

Silva, L.H.O. (2021). Estratégias de mulheres escravizadas para obter

alforrias e a pedagogia da liberdade. En MACHADO, M.H.;

BRITO, L. da C.; VIANA, I. da S.; GOMES, F. dos S. (orgs.):

Ventres Livres? Maternidade, Gênero e Legislação (Brasil e

Sociedades Atlânticas. Séculos XVIII e XIX). EDUNESP.